Um ano a exercer funções
de Mãe
No
dia 8 de Outubro de 2016 fez um ano que descobri a alegria e o prazer de ser
MÃE!
Durante
este ano, tivemos muitos altos e baixos, pois o pós-parto não é um período
fácil e conseguimos ter sentimentos de alegria e desalento praticamente em
simultâneo.
A
Alice foi um bebé muito tranquilo e bem-disposto, sempre disponível para uma
gargalhada ou um sorriso que me enchem o coração de puro amor!
Este
ano passou a voar, ainda ontem estavas no meu colo a admirar-me com esses teus
olhos lindos castanhos e hoje já corres a casa toda a gatinhar e a tirar tudo
do sítio.
O
amor que uma mãe sente ao ver o seu filho crescer é inexplicável, cada carinho,
cada sorriso rasgado e agora que pela primeira vez de forma intencional me
chamaste MAMÃ!
Agora
que já não paras e gatinhas por toda a casa, tiras tudo fora do sítio, abres e
fechas gavetas, portas e tudo o que mexe!
Antes
de ser mãe não valorizava o quão bom era tomar banho e ir ao WC sozinha! Agora
é completamente impossível, até no banho tenho um espectador pequenino que me
admira tal como eu sou…
Mas
nem tudo são rosas. Existem dias que não são fáceis, em que estou mais cansada
e sem paciência para aturar as tuas birrinhas de não quereres dormir/comer ou
não quereres mudar a fralda. Nestes momentos dou por mim a respirar fundo 15396
vezes e a pensar isto é só hoje…
Nós
mulheres, depois do nosso filho nascer, deixamos de ter o tempo que
tínhamos…muitas vezes olho para mim e digo bolas Ana Rita nem te penteaste
antes de sair de casa! Enfim, nada que um jeitinho com a mão não resolva! Mas
aos poucos vamo-nos articulando e percebemos que com apenas um braço se faz
muito mais coisas do que aquilo que pensávamos.
O
balanço deste ano é bastante positivo! É tão positivo que estou a convencer o
marido para ir à segunda volta! =P
Obrigada filha por fazeres parte da minha vida!
Se tu
que és mulher e estás grávida ou queres engravidar ou se já és mãe vais
com certeza experienciar ou já experienciaste um pouco do que descrevi
anteriormente.
PS: A
vida é demasiado curta para não se saber o que é ser mãe!
Ana Rita Monteiro